PEDRO DA COSTA REGO - 124 ANOS
PEDRO DA COSTA REGO - 12/03/1889-12/03/2013
"Quem tem memória, tem história"... O Pilar é uma cidade privilegiada em poder contar com maestria seus fatos, feitos e seus filhos; que gerados em nossa terra varonil, enriquece-nos de tesouros intelectuais e profissionais que se perpetuam por toda eternidade.
Um deles temos o maior orgulho de homenagear pela passagem de seu aniversário, que pelas vias do destino, é lembrado com muito carinho na semana de Emancipação de sua querida cidade.
PEDRO DA COSTA REGO ou simplesmente COSTA REGO nos enche de orgulho pela sua representatividade em nosso estado e nosso país. E quem foi COSTA REGO?
Nasceu em Pilar-AL, aos 12 de Março de 1889. Ficou Órfão de Pai e Mãe aos 11 anos de idade e seu Tio OLIVEIRA E SILVA o leva para o Rio de Janeiro. Iniciou seus estudos no Mosteiro São Bento (onde fundou a revista literária Véritas, com o pseudônimo de "Celestino Pompéa") e posteriormente ingressou na carreira jornalística na publicação O Século. Em 1907, se transferiu para o Correio da Manhã, onde começou como revisor e terminou como redator-chefe, vivendo o auge de sua produção profissional. Em quase 50 anos de atuação neste jornal, dirigiu a notável equipe de literatos que contava com nomes como Graciliano Ramos, Otto Lara Resende, José Lins do Rego, Aurélio Buarque de Hollanda, Otto Maria Carpeaux e Rodolfo Mota Lima.
Na vida pública, foi secretário da agricultura (1912), deputado federal (1915-1917, 1918-1920, 1921-1923), governador (1924-1928) e senador (1929-1930 e 1935-1937), sempre por Alagoas. Como educador, mesmo sem nunca ter frequentado curso superior, Costa Rego implantou a primeira cátedra brasileira de jornalismo na Universidade do Distrito Federal, onde lecionou História das Américas e adotou um enfoque pedagógico voltado às raízes européias de formação humanística dos profissionais.
Membro da ABI e homenageado com os títulos honoríficos de Comendador Polônia Festituta e Grande Oficial do Mérito do Chile, foi casado com dona Alzira Lopes Costa Rego, com quem teve três filhas. Faleceu no Rio de Janeiro (RJ) em 6 de julho de 1954. Três obras: Na Terra Natal (1928), Como Foi Que Persegui a Imprensa (1930) e Águas Passadas (1952).
Obrigado PEDRO DA COSTA REGO pela sua contribuição com sua história magnífica de exemplos que enriquecem nossa cidade.
HOMENAGEM PELOS 124 ANOS – 1889-2013
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