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Queremos liberdade

O passarinho está sozinho, pulando pra lá e pra cá com água e comida sem falta, mas, a tristeza toma conta de sua liberdade.

Seu canto já não é o mesmo, por causa da ignorância e uma paixão lunática. O pobrezinho tem um convívio épico e marginalizado, pelos incompetentes que matam uma criação da mão de Deus até os tempos de hoje. Ainda preso, mas cadê as leis com o alvará de soltura? Pra poder dizer: - voa... voa... passarinho, em busca do sereno da madrugada, o orvalho enriquecendo a relva pra sua nova jornada. – Canta... canta... meu pequenininho, pois a solidão e o abandono não existem mais na sua vida.

canta... canta... passarinho, com amor e alegria, seus filhotes estão no ninho. A floresta desperta com a barra do dia e os raios quentes projetam calor nas tuas asas e na vegetação. A flora e a fauna agradecem por tanta libertação. Os uivos dos lobos ecoam por trás das colinas, os animais bebendo água na beira do riachão e as cachoeiras embargam os sons dos ventos nas grandes palmeiras, onde a lei dos machados e das serras elétricas não existem mais não.

Canta... canta... passarinho, nos belos montes que vêm refugiando-se das carnívoras aves rapineiras, com isso, o sol já vem nascendo por trás do mar; onde habita o perigoso tubarão! Depois vem o crepúsculo e o feliz passarinho voa até a fonte, bebe água, relaxa e canta. Depois de contemplar o sol vermelho se pondo no horizonte, é chegada a noite estrelada , que surge com grande estilo da mãe natureza. A lua cor de prata que clareia com vigor o magnânimo poder da criação.

Canta... canta... passarinhos, vocês vieram ao mundo para viverem com livre arbítrio e não engaiolados feitos bandidos, pelos homens que não têm amor nos corações. 

 

Com o sentimento preso aos pássaros sem liberdade. Amém!

 

Gil Santana 

 

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Gil Santana ESCRITO POR Gil Santana Escritor
Jequiá da Praia - AL

Membro desde Outubro de 2011

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