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          Aqui eu fico

          O eu que foge do leão (etéreo), que rosna

          Viva!

          Morna!

          Atravessando paredes

          Entreabrindo as portas

          Das tantas almas que me fugiram.

 

         A brisa do rio soprando os meus cabelos...

         Enchentes derrubando muros...

         Formigas devorando a horta...

         Nos peitos párias o canto da pátria

         O relógio parado na biblioteca ...

         Tange os ponteiros, a hora é morta.

 

         Aqui eu fico!

          Passo!

          Deixo um pedaço.

         É inato. Ser muitas.

 

         E eis um fato: ainda é meu !

         Só meu...

         Esse pensamento divino de ti.

 

        

        

     

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Cleide Vanderley ESCRITO POR Cleide Vanderley Escritora
Maceió - AL

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