Não é sobre o que penso, mas como gostaria que fosse pensado
O livro não tem a intenção de defender nenhuma ideologia, trata-se de uma visão de como o indivíduo deveria ser valorizado enquanto ser único. Aborda temas importantes como o preconceito, a discriminação e falsa moralidade que nos cerca.
Aborda os problemas que enfrentamos há décadas, tais como: o tráfico de drogas, a gravidez na adolescência, a violência e a imposição de seguirmos normas, valores que foram inventados por grupos de pessoas que acreditam serem os donos da verdade e do poder.
É interessante observarmos como os problemas foram abordados no passado e negligenciados. O despreparo de nossos governantes no passado e nos dias de hoje, deixa em evidência que ainda não aprendemos viver em sociedade.
Também é possível observar como as pessoas são influenciadas e levadas a tomarem decisões precipitadas, baseados em algo que já está estabelecido, faz parte de um sistema de coisas que nos diz como devemos agir, pensar e nos comportar diante de uma verdade, uma invenção do que parece ser correto.
A religião, o consumismo e a desesperança de uma sociedade mais justa também são focos das mais de 180 páginas do livro. A doutrinação e a forma como a fé é usada como mecanismo de manipulação fazem parte de um contesto que precisa ser questionado, na busca por um entendimento mais amplo.
A mensagem geral que podemos chegar, ao ler "Não é Sobre o Que Penso, Mas Como Gostaria Que Fosse Pensado", é na reinvenção do convívio social, da valorização individual e da necessidade de lutarmos contra a discriminação, o preconceito e enfrentar todas as mazelas que nos afastam de sermos humanos.