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Menino de rua, realidade amarga e cruel

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Nas noites escuras, meninos abandonados, recalcados, cabeças pensantes, benignas e malignas.

Na cabeça um só pensamento, fissura na rua, os olhos vidrados e estagnados.

Reflexões, um desejo de brincar, sem lugar para estudar, conversar, ouvir e falar.

A realidade se torna perversa aos olhos de várias crianças de rua, abandonadas e descalçadas, perplexas a um olhar sem fim.

O frio que consome é o frio que a deixa chorar e consumida pela tristeza de um dia sem fim, adormece sem saber o que nela há de ruim.

A sorte que não vem, a fome que não passa, o olhar desesperançoso do pedestre que estar a passar.

O desprezo que os cercam é o desprezo da sociedade fria e cruel, sociedade que falha, que humilha e que não dá oportunidades. Sociedade desigual e comum.

Menino de rua que dorme e acorda, é menino de rua abandonado e sem oportunidade, é criança inocente e sem chance, é criança que chora e não é ouvida, é uma realidade amarga e cruel.

                                                                       

                                                                                                     (Edivanda Rodrigues)

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Edivanda Rodrigues ESCRITO POR Edivanda Rodrigues Escritora
Maceió - AL

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