Os olhos vomitam
Lágrimas bêbadas azedas
De joelhos com a cara
Na privada do quintal
Os poros transpiram
Frio e exalam sofrimento
E as feridas da alma
Começam a feder nessa hora
E o ambiente fica pobre
E há umas duas horas
Que faltou luz elétrica
E tá tudo no escuro
E no silêcio do escuro
O melhor guia é o tato
Mas depende...
Se não houver paredes nem chão
Nem um dos sentidos poderá te orientar.
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