A lei do respeito.

À quem devemos respeito?

Quem nos cobra respeito?

Respeitar é realmente importante?

Para alguns as respostas à estas perguntas parecem bem óbvias, porém se comparadas varias opiniões encontraremos muitas divergências.

Haverá quem diga que só merece respeito aquele que dá respeito!

Ou quem diga que todos independente de suas causas, merecem respeito.

Também encontraremos quem diga que respeito é um ato de amor, digno à todos que amamos. Seria hipocrisia então respeitar à quem não amo?

E o que é respeitar?

Para muitos, respeitar é apenas agir com o próximo conforme gostaríamos agissem conosco. Para outros é usar da boa educação com todos ao nosso redor.

As palavras, ditas às crianças como palavras mágicas, hoje podem ser ditas também como pedras preciosas, pois estão cada vez mais raras:

- Por favor, ou por gentileza,

- Obrigado, ou simplesmente "brigado",

- Com licença, ou simplesmente posso,

- Bom dia , Boa Tarde e Boa Noite;

- Me perdoe, ou me desculpe, entre outras...

Mas não só de palavras vive o respeito. Até porque muitas vezes estas são utilizadas de forma irônica.

Alguém passa por cima de outro alguém e simplesmente diz: Eu pedi licença! Mas não dispensou o tempo necessário para que seu pedido fosse atendido; afinal ninguém fica de guarda para um repentino pedido de licença.

Então sendo assim podemos dizer que a conveniência também é uma forma de respeito, e sensibilidade uma forma de exercício do respeito.

Se a constituição é a carta magna que rege nossos deveres e direitos o respeito é a regra que rege a boa convivência entre os seres humanos.

É a prova que a despeito de nossos instintos somos seres racionais, agindo pela razão do fazer e não pela emoção do querer, que em sua maioria não tem "razão".

Se sabemos fazer uso do respeito as portas se abrem para nós, assim como os ouvidos, os caminhos, as janelas...

Abrem-se também os corações, encontramos e fazemos amigos, conservamos nossos familiares e cativamos amores.

Assim sendo, acredito que respeito é a semente que plantamos nos terrenos e caminhos que passamos, que se tornam belos e viçosos frutos que colhemos na vida que vivemos.