E aí veio o quebra molas!
À muitos séculos atrás, o homem se deparou com uma de suas mais eficientes invenções. Feita de pedra de acordo com os relatos históricos, sem se ter muita certeza de sua utilidade, foi inventada a roda.
Com o tempo se percebeu que se utilizada como base era muito útil para locomoção de objetos grandes e pesados, talvez da mesma forma como são utilizados cilindros de madeiras na locomoção de canoas para serem lançadas ao mar, quando estão na praia.
Como o tempo não para, a história da roda não parou por aí. O homem deixou de ser nômade a procura de alimentos e começou a cultivar a terra e colher seus frutos. Então a roda começou a ganhar acessórios nascendo assim o carro de boi. Que coisa mágica! Volume para cinco ou seis homens carregarem, apenas um boi, numa carroça com duas rodas, conseguia transportar e até com mais agilidade. Incrível!
Aquela velha invenção continuou sua jornada, instigando o homem a criar e a evoluir o mundo do transporte, da agilidade, da movimentação, do deslocamento...
Então vieram os pedais, acoplados à rodas leves numa estrutura de metal que movidos pela força de pernas, braços ou até mesmo dos dois juntos, estes veículos começaram a circular pelas ruas e avenidas em grande quantidade e acabaram enviando a vida nas cidades para a modernidade, para uma outra escala de velocidade, distância e liberdade individual.
Esta escala de velocidade continuaria crescendo, foi então inventado o motor dando uma capacidade de 13km por hora as rodas, surgindo assim os primeiros automóveis.
Os cavalos pareciam correr mais que isso. Foram desenvolvendo as potências dos motores que partiram de 13 para 20 km por hora, de 1 para 2, 3 , 4 e outros tantos cavalos...
Até que carro se tornou esporte, e velocidade seu desafio. Muitos investimentos em pesquisas para fórmula1. Pneus para chuva, para verão, substituição do metal pela fibra para ficar mais leve e assim correr mais. Aumento na potência dos motores, aumento no número de marchas. Hoje não se sabe se os carros correm ou se voam.
A verdade é que, depois de toda esta evolução, o homem não consegue evoluir seus pensamentos e a consequência de seus atos, de tal forma que nos confundimos ao tentarmos entender o propósito de tanta evolução. Visto que após tanta tecnologia, tantas descobertas e tanto tempo, se faz necessário voltar a “pedra” que constituem os quebra-molas da vida que por sua vez tentam imobilizar a roda.
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