Solidariedade tem gosto de mel
Hoje, ao nascer do sol, eu saí a caminhar.
Havia um grande vazio em meu triste coração.
Olhei pela primeira vez nos olhos de um irmão que, caído ao relento, parecia estar a pedir um pequeno gesto que o fizesse levantar-se daquele imundo chão.
Moradia de cruéis. Insetos se alimentavam de suas já podres feridas.
Senti receio de tocá-lo, uma voz forte gritou no meu humilde coração que ali estava um irmão esperando de mim um estender de mãos, umas poucas palavras que tocassem seus ouvidos com a força de uma nova esperança.
Abracei aquele irmão e descobri, naquele instante, que algo preenchia o vazio que havia dentro de mim. Parecia que havia descoberto todo o encanto do céu. Com isso, aprendi, quase sem querer, que a solidariedade, irmão, tem gosto de mel.
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