Murmúrios de um preso no Fim de Ano
Murmúrios de um preso no Fim de Ano
Lá vem uma passagem de ano, e o mundo se transforma em alegria. Fico pensando: por que guerras?
Porque tantas mortes de crianças?
Porque homens bombas aplicando terror?
Porque não uma vida de paz?
Porque não uma vida sublime?
Porque a miséria sorteando a violência?
Porque as drogas? Porque balas perdidas?
Porque as madrugadas sombrias, em um lugar chamado recanto da solidão? Porque tantas desigualdades humanas?
Como eu queria que o mundo fosse maravilhoso, repleto de sabedoria, sonho e de luz!
Porque os abortos?
Quando a mamãe vai na drogaria e compra meu presente de fim de ano, minimizando o consolo da minha existência de vida. Porque os estrupos? Porque a vida não vive sem o porquê da infelicidade, do acaso, Por que a vida tem a delicadeza de representar-se como a fatalidade.
Vamos unir os povos, vamos dar os mãos não só no dia de ano, mas nas palavras amorosas e amadas, apaziguando com carinhos no embalo da fé. Para que tanto fingimento em uma esperença tão sonhada?
Oh! Senhor Deus, porque eu amo e não sou amado?
Fico aqui nesse ano novo cheio de revolta, mas com uma chama abrasadora, faiscando meu coração. Ainda existe amor dentro de mim mais ou menos assim: meu amor, você comanda minhas noites, enfeitiça as noite sem sono, isso é culpa do meu amor por você desde a aurora boreal, até o crépusculo. Você vem sucubindo os mistérios do meu dia-a-dia, sobre os cônjuges da dor causando impacto triste nesse lugar, mas o seu sorriso vem iluminando a liberdade que brilha diante dos meus olhos, enchendo-me de felicidade.
Feliz Ano Novo para todos vocês!
Desse mundo notável com os cinco continentes?
Sejam sábios!
Sejam capazes de transformar o mal para o bem!
A tribulação em comunhão de pacificação!
Contribuam com amor de Deus!
Para que o milênio seja com um “marco histórico” de transformação, bons exemplos de acalantos com um novo conceito de superação de amor mundial, extraindo uma união de força, para vigorar a felicidade da nação.
Feliz século vinte e um (21)! Amém, só Jesus salva!
Gil Santana – Ex detento escritor.
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