"O verdadeiro nome do amor é cativeiro."
Eu não diria o contrário...concordo com ele!
Quando nos conhecemos era um dia comum, tão comum que nem me recordo a data, ou se quer que dia da semana, era apenas mais uma pessoa, no meio de tantas que cumprimentamos, ou que nos cumprimentam, naquele dia tinha encontrado o cativeiro, mas ainda não tinha descoberto...
É estranho, falando assim ou seria engraçado? Num sei! Nisso tudo tem muita coisa que não entendo, e sinceramente, não quero entender...sentir é melhor!
Algumas vezes nos cruzamos naquela multidão de gente, mas nunca tinha sido abordada daquela forma: "Ei você, quanto tempo não te vejo, senti sua falta, como está flor, andou sumida?" rsrsrs
Nossa nem eu sabia que lembrava tão bem desse dia...foi só mas um dia comum, eu ainda não tinha te olhado...ou tentava não olhar...
Algumas palavras e no meio de tantas, uma delas se destacou: Flor? tantas flores para um só senhor...mas a sutil diferença: Minha Flor...Aos poucos, sem notar, sem querer, foi surgindo, fomos construindo juntos nosso cativeiro, nosso amor!
O toque, o olhar, os gestos, e até o silêncio de nós dois, dizia mas do que pudiamos entender...
Vivemos cada momento, apreciamos cada detalhe, e tudo que era estranho se tornou aos poucos admiravél...
Alguns stress...rsrs...quanta modestia? muitos stress!!!
Mas o amor é como criança deseja tudo que vê...
E o que no inicio era desejo, cresceu...cresceu...até que desabrochou e descobrirmos que "Amor não é se envolver com a pessoa perfeita, aquela dos nossos sonhos, e que não existem príncipes nem princesas." E por mais doloroso e dificil que seja, também fomos aprendendo a encarar um ao outro de forma sincera e real, exaltando as qualidades, mas sabendo também de seus defeitos...
Tem dias que acordamos com aquela vontade imensa de estar perto, juntinho, como naquela primeira manha que o dia acordou tão lindo, tão sublime pra nós dois...
"O amor é o desejo irresistível de ser irresistivelmente desejado."
Em outros nós só lembramos que existia alguém, mas o melhor era não lembrar, pelo menos por aquele dia, em que as coisas estavam fora do lugar, em que as vozes eram mudas por mais que gritassemos, pois nossos corações magoados estavam distantes...
"Não há disfarce que possa esconder por muito tempo o amor quando este existe, nem simulá-lo quando este não existe."
Mas tudo passa...e passou...
'O amor é um conflito entre nossos reflexos e nossas reflexões."
Tentamos de tudo, até fugir...evitar falar, ver, mas sempre a lembrança, aVONTADE DE VOCÊ, de nós, inflamava...alguém sempre tinha que ceder...em nome do amor...nosso amor...
Qual dúvida se estabelece no coração de quem sente?
Que medo pode nos fazer desistir?
Que distância pode nós separar?
E o tempo?
Quantas vezes achamos que o tempo seria remédio?
Hoje sabemos que ele só nós faz mais fortes, mas unidos, mas amor...
Cativeiro...ó cativeiro, que fazes de nós que amamos tanto?
Que fazes do amor, tal sútil encanto, que estremesse mas não quebra, que cala, mas não muda...que quanto mais damos, mas temos pra dar...
Á o amor, o amor...que tantas vezes fez-me chorrar, que muitas outras fez-nos sorrir...o amor que sem correntes nos fez reféns, mas que por ser amor me tornou no melhor de mim!
Seria preciso dias e noites, meses e anos, pra descrever, e mesmo assim não saberia ao certo deduzir tudo que sinto, no dia que tiver essa certeza, creio eu que mais nada restará...então por hora vou amar, amar, e amar-te cada dia mais, para que que cada dia seja multiplicado em muitos que ainda amaremos um ao outro incansavélmente, livres porem acorrentados pelo amor, nosso cativeiro!
Dedução
Não acabarão nunca com o amor,
nem as rusgas,
nem a distância.
Está provado,
pensado,
verificado.
Aqui levanto solene
minha estrofe de mil dedos
e faço o juramento:
Não acabarão nunca com o amor,
nem as rusgas,
nem a distância.
Está provado,
pensado,
verificado.
Aqui levanto solene
minha estrofe de mil dedos
e faço o juramento:
Amo
firme,
fiel
e verdadeiramente.
firme,
fiel
e verdadeiramente.
Nina C.Ferro ( Flor )
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