Trajetória
Não quero viver achando flores em sonhos criados!
E nem me sentindo que sou um privilegiado, um escolhido para uma grande missão divina.
Sou o que eu quero ser, e ser o que eu pretendo encontrar.
E longe da verdade, pois ela só é por que a fazemos historicamente.
Não adianto o tempo para realizar-me, pois o que me realiza é o que naturalmente afino-me.
Em vez de me sentir útil, pretendo achar o que é útil é o que sempre precisamos.
Escolhemos os nossos destinos, e dele, nos encontramos.
Esqueço o ontem, lembro o presente, espero o futuro.
E a cada passo dado pela minha consciência do real, mais eu sinto que o real é um horizonte vago.
Acordo-me a cada instante que deixo passar a fênix da mutação.
E se me perguntar o que é finalmente a vida, respondo: “ ...é o que achamos dela antes que a deixamos de pensá-la!”
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