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Amor Talhado, à dois(?)

Peco em não amar-te
Se contigo não estiver
Preso como noite ao Luar
Numa pressa dissidente

Juiz do amor, julgue minha dor
Se eu não tiver, então, amor
Que seja digno de uma flor
Tenha dó, e o tempo que me ame

A graça que pouco me escapa
Sai de fininho, namoradinha...
Que de chatinho me insiste chamar
No fim sempre me diz amar

Há o risco de ser fiasco
E no caso de haver descaso
Vê-se a causa e se descalço
Vier a me cortar, que cure!

http://descrevivoce.blogspot.com  - meu blog

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Almyr Rodrigues ESCRITO POR Almyr Rodrigues Escritor
Maceió - AL

Membro desde Setembro de 2010

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