O planeta alheio é nosso

            Quem disse que os botões pequenos estampados nas roupas gigantes não têm dono? Nós temos todos os direitos sem abandonar nossos deveres de astronautas ocupados. Você pensa que suas terras são mesmo suas? Acha que tudo não sairá depois de órbita? Preste atenção aos maiores construtores que nunca fizeram nenhum curso e têm as melhores e maiores construções.

Elevações, descidas que levam ao salva-vidas. Todo caminho tem um buraco que te fará pensar duas vezes antes de desejar cruzá-lo. Armadilhas conseguem pegar o maior dos predadores, astúcia é um passageiro sonolento que acorda quando estamos dormindo.

Cada pedaço, cada traço será lembrado por nossos direitos de humanos imperfeitos. Aquilo lá feito com obra de arte pelas “mãos” do supremo construtor também é nosso.

O assunto mencionado é mais apropriado por saber que foi feito para nós, o presente guardado que foi entregue aos responsáveis deve ser mais cuidado do que qualquer outro mundo.

Não existem dois compartimentos quando o projeto aponta apenas um, não há mais do que o que se pode conter.

“Reivindicar um direito que já é seu por natureza é o mesmo que pedir de volta algo que você emprestou”.

Tudo pertence a nós também. Em cada gota que cairá no balde das águas oceânicas, lá estará nosso pingo, nossa gota por herança que não levaremos a lugar algum. Mas que exigiremos até o fim, pobres, sem rádio para ouvir as músicas que passam no ambiente das selvas terríveis, mas somos humanos como qualquer outro humano.

Quando você pisa seu semelhante não percebe que está pisando também seu senhor? Não importa o quanto pense em ser egocêntrico, o orgulho será derrubado por um otimismo sagrado que já vem vindo com as palmas abertas.

Aplaudir surdos por desejo próprio enquanto realizam uma prova é motivo de elogio. Dar as felicidades a alguém por que ganhou milhões de frutas passageiras não tem nada em comum com jornadas em universos que guardam os melhores tesouros perfeitos chamados: “Planetas alheios”.