Vinho poderoso que une nações

            Basta me dizer qual foi o caso que todo conteúdo ficará imune no amanhecer de dias calmos. Pacto de sangue celebrado na ocasião mais inadequada por posição importante na reunião traçada.

Gosto de uvas em vinhos que serão provados com misturais conhecidas num jantar para a comemoração de amizades temporárias. Desde muitos anos tudo foi feito às escondidas, mas agora tudo pode ser feito sem medo algum.

“Olhos claros numa festa antiga”

Generais que foram escravos agora andam armados. Escravos que foram generais andam agora sendo escravizados.

Será que onde houver alegria haverá também distorções? A doença que deveria ser combatida está sendo alimentada com “alimento universal dos deuses”

O dia passa tão rápido que eles são obrigados individualmente a fechar seus domicílios para viajarem em paz. Engraçados, pintados e usando roupas que são semelhantes à trajes de gala, eles se encaminham ao baile de música bem elaborada tocada pelos melhores músicos atuais.

Um aperto de mão, dois abraços tão sinceros e vão por caminhos conhecidos dos dois lados, a festa continua sem hora de parar, tudo e todos num só lugar, o bem e o mal juntos pela primeira vez num pacto que um dos dois ficou calado na hora de responder.

Mas, não cante suas vitórias antes do tempo, isso não passa dum sonho numa noite bem dormida, pensamentos aleatórios que mostram uma imensidão compactada no final de cada frase falada.

Jantam numa mesa do tamanho duma cidade, falam em idiomas diversificados e dialetos que não conhecemos. Complicam as mensagens, esquecem das falas, mudam os assuntos. Quem são eles?

Eles são o orgulho do “amigo leopardo” que passa a vida correndo atrás do relâmpago do sul, eles aparecem do norte, andam no Alasca sem roupa alguma e vão para o Saara descansar depois de sua noite preenchida.

E a união? A união só acaba quando o vermelho no copo se torna o amargo no chão.