Quando o último pássaro branco voltar
Toda aquela conversa de que “tudo passa” será mentira. O tormento que antes vivia nas teias das aranhas será motivo de discussão irrelevante, ele virá, descerá, tendo todos os motivos de amor e nenhum motivo de ódio.
Trazendo sacrifícios daqueles que foram dados ao passageiro da galáxia um.
Aquela água que ficou calma da primeira vez será motivo temeroso, pois agora criará ondas maiores que qualquer outra já vista na face da terra. A primeira batida dará início ao primeiro fim. A segunda batida dará início ao segundo fim. A terceira batida dará um fim em tudo.
O final será mais especial do que o começo. Quando o último que é primeiro chegar, não vai encontrar todas as plantações boas para a colheita.
Os que se dizem: “Preparados”, serão os primeiros a pedir ajuda. Os que se dizem: “Invulneráveis”, irão ver e sentir seus maiores medos vindo de verdade e não apenas como um pesadelo da noite passada.
Acenda sua chama e descubra os segredos das cavernas.
Sua vela ficará apagada quando a chuva de inverno chegar no tempo em que você julgava ser errado.
Um homem vestido de roupa branca virá carregando um nome nas costas e um sobrenome no peito. A explicação será dada quando ninguém souber o que virá a acontecer. Todos correm, todos correrão. Uns ficam e alguns ficarão.
Um ser sairá de dentro do fogo que arde pela mentalidade dos corações confusos, uma análise do que ainda não foi contado será encontrado na mesa das receitas para a conquista na batalha naval do oceano ilusório.
Ainda há tanto para ser descoberto, ainda há tanto para ser mostrado. Ninguém vai ao lugar de desespero, todos os lugares serão sugados por um bicho chamado: “Mais real impossível”.
Muitos vão chorar reclamar, mas quando abrirem os olhos dentro da fornalha eles saberão que o tempo perdido não é tempo de lucro e que o tempo de lucro foi nada mais nada menos que um tempo perdido.
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