Duas Volúpias do Amor
Prenda-me, em sua maneira própria de me envolver...
E não fale nada, só possua-me sem cessar até vencer-me com o seu corpo
Cubra-me de ternura e satisfação do prazer de ter-me entre suspiro e gemidos!
Cala-me com a sua boca sedenta de beijos e ser beijada, e em outras partes, beijadas partes
Invade-me com o que sabes penetrar entre as loucuras que o corpo produz irracional
E racionalize as palavras libidinosas em formas de toques deslizadas por suores
E vai, e vamos, e vai, e vamos, saciando as últimas silabas do prazer que sabemos soletrar
E quando tudo se tornar brando, durma em meus sonhos e recomeçamos em outras noites
As volúpias que aprendemos a sós!...
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