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Devaneios de um pintor.

Rasgarei o papel,

lançarei nele toda minha fúria e dor,

meus traços mais fortes o deixaram marcado.

 

Não mais branco, não mais cores vivas, 

apenas o preto e cinza, 

simples e talvez sem graça,

mas belo, com certeza será belo.

 

E por mais estranho que seja e talvez até contraditório, porque não colorir?

 

Embelezar ainda mais, deixar doce e atraente,

fazer o que é triste sorrir e assim talvez com a arte me redimir...

É, talvez eu deva mesmo colorir!

 

 

Juliano Firmino.

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Juliano Firmino ESCRITO POR Juliano Firmino Artista
Maceió - AL

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