Juízo

Quando for o ato fim que o mal encerra
Reunirem as forças das águas correntes
A união e existência dos sempre viventes 
Confirmará o império a quem nunca erra

A batalha e o tradicional campo de guerra
Não é conhecido por quem apenas é crente
O Juízo difere somente por duas patentes 
O final garante existência fora da terra 

Então, ao céu aberto e a este inferno inerte
Veremos a glória firmada na força imensa 
E derrota da força do ser que inverte 

Veremos o juiz universal pesar a ofensa 
Na balança do justo para o final acerte 
Sendo a vida e a morte igual sentença

Quem escolhe é quem tem clara vidência
Do caminho indicado para eterna vivência
Da verdade que ruma à realeza e a vida
A unidade do Eu ao que nunca se finda

O final inexiste para a suprema existência
Sendo o momento e a próxima experiência
O recomeço para a continuidade da lida
O perdão é a salvação e a única saída

Victor Lima