RESENHA FOLCLÓRICA: O PADRE QUE JOGAVA JOGO DE AZAR
Há muito tempo atrás, numa determinada cidade do interior de Alagoas, durante as festividades alusivas a padroeira da cidade, aconteceu um fato lamentável, que muito chamou atenção da população daquela época. O foto foi o seguinte: O sacerdote da cidade gostava muito de jogar jogo de azar, ele sempre arrumava um jeitinho de jogar escondido em algum lugar seguro, certo dia, o padre estava jogando roleta, quando o sacristão chegou e falou, padre, padre a missa já vai começar, já são quase seis horas e os fieis já estão, na espera, o vigário respondeu? Diga a eles, que eu chego já, falta pouco pra eu terminar. O sacerdote perdeu quase tudo no jogo, apenas se encontrava em uma das suas mãos, uma ficha de cor branca, simplesmente ele o colocou no bolso da camisa e foi às pressas para a igreja rezar a missa, na hora da hóstia a referido padre começou a repassar o corpo de cristo para os fieis, de repente a hóstia acabou e na fila ainda encontrava-se uma pessoa, foi quando o padre se lembrou da ficha, ele tirou do bolso da camisa por dentro da batina e o colocou na boca da biata, como era de se esperar, o fato terminou chegando ao conhecimento do seu marido, que era coronel da guarda nacional, este de imediato ordenou então, que o sacerdote fosse a sua residência o mesmo foi submetido a um interrogatório de pé-de-orelha, o coitado do padre levou uma bela de uma pisa e ainda foi exonerado da igreja e da cidade. [Este fato aconteceu na cidade de São Miguel dos Campos –AL, assim afirmam as pessoas mais antigas da cidade, o senhor que eu entrevistei faleceu, era conhecido como Louro André].
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