Touro bravo, essência pulsante.
Mistério jamais revelado.
Olhos que piscam,
Bocas que se abrem, sorriem...
Mãos que se apalpam,
Braços que se abraçam...
E, quando o instante inexiste,
Matéria inerte, touro estático, dominado,
Essência de cheiros terminais,
Olhos que desmaiam,
Boca seca, imóvel.
Mãos que se cruzam,
Braços que dormem... sem a menor chance de acordar...
Nesse instante, deixou de ser o instante,
Entre os milhares de outros instantes que ficaram.
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