Pobre menino macedônio!
Que ruma sozinho nos trilhos,
Que foge da guerra... e ao demônio!
Pois viu muitas mães sem seus filhos!
Caminha aos trapos que tem,
E quer muito à Sérvia alcançar!
Pois em seu peito há fornalha de trem!
E tem fôlego forte! Observem no olhar!
E na camisa de paisagem estampada,
Que tem sol, palmeiras, mar...
Maravilha!
Mas a mente, o andar e a mão calejada,
Num gesto único a suplicar,
Só tem dois pedidos a fazer:
-Conseguir, Deus, uma família e um lar!
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