DAIXAR IR
Seguindo em frente,
Deixei meus sapatos para trás.
Sapatos companheiros,
E muito protetor.
As memórias,
Elas escorrem pelas mãos.
Já não consigo mais firmar,
Elas incitem em ir.
A casa fica cada vez menor!
A tal ponto que mesmo querendo,
Eu nem me caibo,
E ela entristece.
Os caminhos se encurtam.
Preciso de novos,
Mais longos,
E diversos.
Agora o olhar melhora.
A compreensão acompanha.
O corpo responde.
A sabedoria se posta.
Rafael Borges
29/07/2019
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