Do tropeço, um passo de dança
Quando o tropeço tem lá sua importância.
Tropeçar, correr, desequilibrar, quase encostar-se ao chão, até parece uma dança.
Quem ainda não viveu tal experiência não tem muita história pra contar!
Como num passo de dança, faz do tropeço um passo para o novo encontrar.
Assim como a dança, uma simples desculpa para se abraçar.
Quem não tropeçou, tropeçará um dia.
Até porque tropeçar, também é andar pra frente, fortalece o caminhar.
Chegando a cair, recupera-se do tombo, recomeça novamente.
Tropeçar, cair, levantar faz parte da vida que é dança pra quem vive intensamente.
Relembrar, avaliar, refletir no que foi bom, e retomar cotidianamente.
Viver com intensidade é dançar perfeitamente!
Se você sair do ritmo, vai tropeçar certamente.
Como na dança da vida, é preciso retomar, se refazer, recomeçar
Em meio o caminhar e tropeçar, deve outro passo de dança encontrar.
Forró, tango, um sambinha, até um frevo para inebriar e a vida alegrar.
Do tropeço, um passo de dança, um recomeço, um refazer-se.
Um tropeço faz reconhecer que o chão está duro, que não vai mais brotar, por infertilidade, ou maldade dos demais.
É preciso refletir, no tropeço que se deu e retomar o ritmo certo.
Sincronizar o novo passo, correr para o abraço, agradecer oportunidades que a vida ofereceu.
Ana Gomes – 08 de março de 2019
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