CAMINHEMOS
O caminho que traçamos é nova busca de liberdade e esperança, as quais precisamos acreditar que existem. Tal estrada percorrida, muitas vezes torna-se íngrime e inteiriçada, chega até machucar nossos sonhos. São ilusões efêmeras, porque na natureza existem flores que duram apenas um dia, se acabam rapidamente, passo a passo, lentas e fortes, outras vezes, frágeis nesse percuso consztruido de pedras, de ferro, de areia e tijolos batidos e queimados com o suor e o cansaço dorido dos transeuntes. Estrada cactuosa avermelhada, acolá, cinzenta e pálida da cor do barro.
Descalços, sentimos a extrema exaustão da vida, do pensamento e do sentimento árido e desértico, sem fronteira e nem horizonte à vista, sem direção e sem norte que nos apontem um rumo exato na nossa existência. Sem sorte!
Experiência solitária e inserta.
Na caminhada encontramos estradas curtas e estreitas, curvas, longas e retas, mas todas vazias.
Somos caminheiros nesse intinerário. Andarilhos, peregrinando para cumprir nossa jornada diária, pois o que nos resta é caminhar.
CAMINHEMOS!
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