Poesia, meu alento
Tempos tenebrosos são estes!
Informes que vêm daquela, outros que vêm daqueles.
O dia todo bombardeado de sofreres.
Não há espaço aberto para proteger-se.
Chega a noite, me toma a ansiedade
Busco me preencher com verdades
A experiência como alento me invade
O histórico de todo o dia em mim se recolhe
Penso não ter mais forças por dentro
Vem a solidão, e é assim que eu invento
Leio, leio, leio, mas não me contento
Escrevo, pois, a poesia é o meu alento.
E durmo ao eco dos sons dos meus versos
Sonho, amo e sou feliz
Tudo o inverso
Acordo! Resisti!
Bem abastecida de coragem a alma, eu aguento.
Tenho uma força maior que vem de dentro
Faz-me forte, enfraqueço, mas não arrebento
Leio, escrevo, versejo, a poesia é o meu alento.
Ana Gomes, 31/03/2020
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