Solus eram
[quem lê, entenda] Solus eram,
Não caberia, na Galeria,
era isso, que eu sentia.
O tapete, colorido, certamente, lá estaria, e a mim, receberia.
Me serviria, para servir, sem contudo, vir a sorrir.
A porta? - tava fechada, e eu, não sabia.
Alias, um dia aberta, mas com o tempo, se fecharia. Eu não sabia!
Não! Nem tão pouco, cria, que um dia, se fecharia.
Jamais, imaginaria, o que, aconteceria.
Olhei para o lado, mas nada via.
Parecia que um dia, ali viveria,
na casa de meu Pai, que comigo estaria,
e para sempre, eu seria.
Era dia.
O magistrado, acompanhou-me um dia, pensando, olhou-me ponta-cabeça, contudo, não transmitia.
Era dia! Foi dia.
Foi, O dia, em que eu viria, na casa de meu Pai, e sorriria.
Ele, não entendia, que cheguei, e somaria, não diminuiria, nem tão pouco, dividiria; quem sabe, multiplicaria.
Tudo com ia! E ia mesmo, se me aceitasse, do jeito que eu via.
Seria! Seria dia, e não se perderia, a majestade, que no céu sorria.
Que dia!
Ele queria, sim, queria, mas a soberba, e a inveja, quem sabe o ciume, não deixaria, porque não via, como eu, sentia, a dor, que jamais, imaginaria.
Tudo com ia, um dia!
Vetuit me, na portaria, da igreja, que existia.
Ê Galeria!
Que dia!
Vetuit me.
Bom dia,
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