A menina que roubava livros
De Markus Zusak -"A menina que roubava livros" - 2014
O menino depois de haver se pintado de preto querendo se passsar por um famoso atleta, corredor negro da época, o seu pai ao dár-lhe um banho depois de repreendido pelo diretor da escola, o questiona: "filho, porque você se pintou de preto? inocentemente o menino com o rosto ainda colorido de tinta preta, lhe responde: - porque eu queria ser como o corredor mais veloz do mundo, pápa. Seu preconceituoso pai, ardendo em ira e indignado com a atitude de seu filho, lhe repreende: "filho, nunca queira ser um negro". [Puro preconceito racial]. A salvação nesse script vem em seguida quando num breve diálogo de Liesel [protagonista] com seu fiel e embaraçado, desajeitado, desastroso, apaixonado e brincalhão amiguinho no que diz: "- o beijo? - pergunta ela. O beijo faz a diferença; conclui".
- É isso, que contraste!
Num breve e teatral gemido grego, a ponto de encher os olhos às medéias renascentistas, digo eu: "Enqto muitos rejeitam, outros beijam"
"Esta é a diferença entre nós e monte de barro; as palavras".
Literatura faz parte, alivia a alma, enobrece o nosso ser e encanta os olhos do céus; brilha as noite sombrias e floresce o nascer do sol.
Como disse os finados Rubens Fonseca "a literatura nos ensina a convivermos melhor com as pessoas que estão a nossa volta" e Abujamra ainda no que diz: "pode não ser uma janela aberta para o mundo, mas certamente é um periscópio sobre o oceano do social".
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