Andorinhas
Lá se vão elas, soltas de rumo ao seu destino.
Como doí libertar a quem tanto cuidamos.
Deixar ir quem zelamos e preparamos.
Preparamos a eles, não a nós mesmos.
Vem a preocupação de se realmente fizemos o certo.
De que as preparamos corretamente para o mundo.
Se estarão aptas a perceber o perigo quando ele chegar.
Podendo se defenderem contra ele.
Mas precisamos largar as mãos, as deixando voar.
Para lutarem por seus ideais, sonhos e planos.
Deixar que descubram o mundo.
Com tudo o que nele há.
Elas vão se agrupando, conhecendo, vivendo, aprendendo.
Carregadas de experiências inimagináveis de lugares, pessoas e estações.
Quanta beleza, na delicadeza carregam consigo.
Vão deixando os corações apertados de quem as deixam voar.
Fica a expectativa: se anda tudo bem e de quando vão voltar.
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