DESCI AS ÁGUAS
Abri a mão de viver com mundo
Cansei-me dos seus prazeres
Sentia a minha alma árida
Enquanto saciava a carne.
Os meus passos corriam para
Os desejos carnais.
O meu espírito e a minha alma
Maltratava-os com a libertinagem.
Nos meus pulsos carregava
Os grilhões do pecado.
Eu me banqueteava com as iguarias
Dos filhos da Babilônia.
Amanhecia bêbado no boteco
Às vezes, jogado na calçada
Em vez de comer, procurava álcool
Para sair da solidão, procurava concubina.
Renunciei. Abri a boca. Confessei a Cristo
Me derreti como manteiga no calor do teu falar
Quebrei o altar que oferecia para o pecado
Lancei-me ao chão; me arrependendo.
O velho Adão já não há mim
Não há mim, a idolatria
Morri para o mundo
Nova criatura sou.
Declaro publicamente minha fé
Chamo Jesus para morar na minha vida
Renasci. Quando desci as águas
O fardo que carregava saiu de mim, ou ser imergido.
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08 de novembro de 2022 às 13h35
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