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Satuba de encantamentos!

Homenagem do poeta a terra que hoje os adotou, Satuba! Um pouco da sua história e do seu povo bravio.

Satuba tem a proteção da mãe, Nossa Senhora da Guia, sua padroeira, erguida às margens da BR 316, tendo localização estratégica, com sentido ao agreste e sertão. Um dia conhecida como carrapato, por ser frequente em suas matas esses tipos de insetos. Suas terras tinham domínio da Vila de Santa Luzia do Norte, em seguida, Rio Largo.

A rica família Barros, em meados do século XIX, foi pioneira no desbravar do desenvolvimento da futura cidade, que logo vê no desmembrar o clamor do seu bravio povo, a opção para seguir livre do domínio dos seus mandatários.

Seus sítios e engenhos prosperavam e a cana ditava seu futuro promissor. Unidos, seu povo progredia e através das pequenas embarcações sobre o rio Mundaú, comercializavam suas riquezas com afinco, e assim, a comunicação também era feita, pois, levavam e recebiam as notícias das cidades em seu entorno.

Torna-se município nos anos sessenta, mudando seu nome para Satuba, nome esse, originado de uma espécie de formigas conhecidas com Saúva, que aterrorizava operários da Great Western que abriam as trilhas para chegada do trem.

Terra de ilustres, tendo Hekel Tavares como um exemplo para o mundo, através da música e concertos sinfônicos. O comerciante, José Ferreira de Barros, os pioneiros, Manoel Joaquim de Barros e sua esposa Úrsula de Melo Barros, o futebolista Zé Preta e tantos outros que no decorrer dos tempos foram dignificando o nome de Satuba.

Com seu clima tropical, e bem próximo da capital alagoana, um lugar privilegiado, em que, os satubenses se orgulham em fazerem parte da sua história, abrilhantando com sua cultura artesanal e o seu folclore, aqueles que por lá passam. A antiga Escola Agrícola, hoje, o Instituto Federal de Alagoas, continua a proporcionar ao filho da terra, a certeza do aprendizado técnico que vem de geração em geração.

Honrada e exaltada em seu hino, à "contemplação das paisagens, cerâmicas, rios e coqueirais. Satuba és a pequena da terra dos marechais, lembra seus versos, seus antepassados, e canta o sol que brilha formoso sem poluição resplandece oh! Satuba, sua população, és bela e juvenil, teus filhos de ti se orgulham cidade do meu Brasil".

Dos recantos, tens a força do seu povo batalhador, que cultua o gentílico com amor, apesar da aproximação, quase sem distinguir os seus limites das terras da querida Rio Largo, e da linda Maceió, encantando-nos e conduzindo-nos a certeza em dizer: sou satubense por adoção.

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Marcelino Brito ESCRITO POR Marcelino Brito Escritores
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